Estudo realizado pelo Centro de Agroindústria de Alimentos, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mostra que o brasileiro joga fora mais do que aquilo que come. Em hortaliças, por exemplo, o total anual de desperdício é de 37 quilos por habitante. Dados de 2003 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, nas 10 maiores capitais do Brasil, o cidadão consome 35 quilos de alimentos ao ano — dois a menos do que o total que joga no lixo.
Mas podemos mudar isso! A idéia do Tadeu Carreiro, da Etnepress*, é antiga, porém, nobre. Seus familiares, quando trabalhavam num açougue, no Mercadão Municipal, separavam todos os pedaços não aproveitados das carnes, picavam, misturavam e embalavam em pacotes para serem distribuídos ao final do expediente, para aqueles que precisavam. E esta maravilhosa prática era realizada por todos os donos de bancas deste Mercadão. Assim, as pessoas não precisavam revirar o lixo para achar o que comer.
Este ato digno poderia ser aproveitado por feirantes, donos de supermercados e bancas de mercadões. O trabalho é simples, basta separar e embalar o que ninguém quer comprar, mas que ainda é alimento, e não simplesmente jogar os restos de alimentos aproveitáveis em um tambor para que depois as pessoas tenham que revirar o lixo, sem nenhuma dignidade.
Uma idéia digna e que acabaria com a fome de muita gente.
*Conheça a Etnepress: www.etnepress.com.br
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"É importante ver com os dois olhos, os dois lados para mudar uma única realidade, a que temos." Betinho
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6 comentários:
Legal o blog, Marcus! O desmanche de produtos seria uma ótima idéia mesmo, uma evolução do ferro velho. Abraços pra vc e pra Fran!
OI Vini,
Obrigado.
abraços para você e para a Jú e para o nenê...
Tava passeando e parei, li vários posts, gostei !
Muito boa tua idéia de fazer este blog, parabéns !
Espero poder contribuir brevemente contigo!
Muito obrigado Deca,
Com certeza a sua contribuição será muito útil.
abs.
Opa!
Esta é realmente uma idéia excelente, pq além de ajudar pessoas que precisam de um alimento e, no caso um alimento que pode ser consumido, damos a estas pessoas a oportunidade digna de receber um alimento limpo, sem a humilhante ação de virar e revirar o lixo (lixo! onde passam ratos, baratos e uma infinidade de bichinhos indesejáveis).
Uma pergunta que sempre fiz, qdo pensava nesta idéia: se os alimentos doados causarem algum dano (reverbério intestinal, por ex), quais as consequências aos doadores voluntários?
Gardy,
Infelizmente temos uma lei no país que diz que o responsável pelo alimento doado é sempre quem produz. Por exemplo, se você é uma grande empresa de alimentos, é preferível destruir todo o alimento do que doá-lo, pois se alguém passar mal, você pode processar a empresa.
Neste caso, como no mercadão ou na feira não tem como identificar se a pera veio desta barraca ou daquela, vale a pena matar a fome de quem precisa.
Muito obrigado pelo seu comentário e pela visita. Seja sempre bem vinda.
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