sábado, 17 de novembro de 2007

Utilização de galhos de poda de árvores para lenha

Você já parou para pensar para onde vão aqueles galhos das podas de árvores, realizadas pela prefeitura? Acho que você já viu o tamanho do caminhão cheio de galhos que são retirados de toda a cidade...
Para isso, a idéia é utilizar os galhos cortados das árvores da rua (aqueles galhos que muitas vezes atrapalham a fiação ou a iluminação pública) para fazer lenha ou carvão, diminuindo assim a demanda de árvores extraídas da natureza. Dessa forma, teremos uma coleta seletiva e um destino especializado.

Quem sabe, aos poucos, não precisaremos mais desmatar as nossas florestas e bosques?

Agradecemos muito ao Rodrigo (rodrigo.laperuta1) que enviou esta e várias idéias para o e-mail do blog.

Envie você também a sua idéia para compartilhar neste blog, escreva para o e-mail ideias.hyonai@yahoo.com.br. Não esqueça de colocar o seu nome completo!

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Se você gostou, divulgue este blog e esta idéia!
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"Ser imortal é fazer algo realmente notável", frase enviada pelo Rodrigo

6 comentários:

Prof. Tavares disse...

Tenho uma idéia melhor ainda! Utilizar as árvores urbanas como um reservatório de carbono.
Você sabe para onde vai o carbono dos galhos das árvores podadas? Vai para a atmosfera contribuir para o aquecimento global. O ideal é que as árvores sejam podadas o mínimo possível e que a maioria dos galhos permaneçam onde estão. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa as podas em geral são prejudiciais para a saúde das árvores. São cirurgias que devem ser evitadas sempre que possível. Quanto mais doentes forem as árvores, maior será a chance de cairem e causarem acidentes. Quanto mais biomassa permanecer nas árvores melhor será o ambiente urbano. Menos energia será gasta para arrefecer a temperatura das cidades. Na verdade não são as árvores que atrapalham a iluminação pública. O que ocorre é que o projetos de iluminação não são compatíveis com a arborização. Na maioria das vezes basta utilizar postes mais baixos. Já existe a fiação compacta, que é isolada e compatível com as árvores.
Antonio Alves Tavares

Marcus Nakagawa disse...

Caro Antônio,
Muito obrigado pelo seu comentário.
Com certeza é uma idéia maravilhosa.
abraços,
Marcus

Anônimo disse...

Em resposta, um levamtamento do setor de coleta limpurb publicou que por mês só na cidade de São Paulo são produzidos 3.500 toneladas de dejetos provenientes de poda de arvores publicas,com a coleta especializada do material a prefeitura de São Paulo economizaria o equivalente 300.000 reais (mês) que poderia ser investidos em saúde,educação etc...Além de aumentar a vida util de aterros e lixões.Díminuindo também assim a demanda de lenha proveniente de podas drasticas que ocorrem em florestas que tambem são reservas de carbono e regoladoras de temperuatura do globo como a Amazonia.O fato é que seria impossivel a substituição de todos os postes e fiações adaptadas de todas as cidades do brasil.O material serviria tambem para produção de adubo e até para artesanato gerando renda e emprego.

Prof. Tavares disse...

Caro Rodrigo,
eu concordo plenamente com a sua idéia que é excelente. Talvez eu não tenha deixado muito claro, mas minha idéia não é contrária à sua, mas sim complementar. Eu também acho que todo e qualquer lixo deva ser reciclado. Concordo também que se algum galho deve ser cortado ou alguma árvore tiver que ser abatida o material resultante deveria ser utilizado como combustível renovável. O que eu não concordo é com podas drásticas em árvores urbanas, devido aos grandes prejuízos resultantes. A maioria das pessoas não sabe como as podas são prejudiciais para a saúde das árvores. As árvores também são importantes componentes do ecossistema urbano. Várias espécies de animais e plantas estão associadas com elas. As podas drásticas impedem que as árvores urbanas atinjam idades avançadas, prejudicam seu valor estético e ecológico. As podas desnecessárias são também atividades de alto custo para o município e consistem numa má gestão do patrimônio público. Eu estou tão preocupado com o assunto que criei até um grupo de discussão sobre podas de árvores e gostaria de convidá-lo a participar. A compatibilização entre os projetos de iluminação com arborização já é realizada na cidade de Maringá (PR), onde a iluminação é mais baixa do que as copas das árvores. Essa questão deve ser incluída no planejamento urbano de cada município. A substituição do projeto elétrico atual que é muito errado sob o ponto de vista ambiental teria que ser gradual. Novas áreas de expansão urbana já seriam planejadas dentro do novo paradigma. Existem novos tipos de fiações elétricas compactas que minimizam os conflitos com as árvores. Eu defendo o conceito de que a prioridade é de manter o carbono nas árvores em pé. Ainda digo que nossas idéias são complementares, pois mesmo acabando com as podas drásticas, o material resultante das podas de formação, remoção de galhos mortos ou em perigo de queda e o corte de árvores mortas produziriam um grande volume de biomassa vegetal que poderia ser utilizada como combustível e outros fins.

Anônimo disse...

Uma outra ideia seria moer esses galhos, ja existem maquinas para isso,assim esses galhos não seriam queimados e não liberariam o tão temido co2, e com o problema da fiação uma hora ou outra esses galhos vão ter que ser cortados e se forem moidos dariam para serem usados como adubo orgânico e substrato, todos os viveiros de mudam utilizam substrato.

Adriano Ghiraldelli Rodrigues

lapis ecologico disse...

Há quase 30 anos que aproveitamos uma parte das podas da cidade de Curitiba e região metropolitana para fazer lápis. Isso mesmo! Os Lápis Ecológicos NOVAFLORA são feitos com os gravetos secos,grafite e ou Giz-de-Soja produzidos por nós.
É claro que é um trabalho totalmente artesanal, por isso que
os lápis são sucesso.

Veja mais em:
http://sitionovaflora.blogspot.com
http://museudolapisecologico.blogspot.com
http://naturaldecuritiba.blogspot.com
"A Arte Ecológica do Parana", de Priscila Geha Steffen, no site www.ecoterrabrasil.com.br

Mais informações:
lapisecologico@gmail.com